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quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Spotify - Música e som de qualidade

Fala turma! Tudo certo?

Hoje vou falar um pouco sobre um novo mundo para os fãs de música em geral e mundial, literalmente. Recentemente entrei para o mundo do Spotify, e provavelmente sem volta. O que dizer de um programa que reúne tudo sobre músicos, sejam eles reconhecidos mundialmente ou talentos ainda no anonimato? Simplesmente perfeito!

Extremamente funcional e fácil de usar em aparelhos móveis como celulares e tablet, o Spotify revela em suas buscas talentos no anonimato, e coloca à disposição de todos de maneira exponencial. Sem contar a forma rápida de leitura e carregamento das músicas. É realmente fantástico.



Segundo o site oficial, o formato usado é o Ogg Vorbis de streaming em três classificações de qualidade:
  • 96 kbps
Configuração "Baixa qualidade" do Spotify para celular;
  • 160 kbps
Qualidade padrão de streaming do Spotify para desktop;
Configuração "Alta qualidade" do Spotify para celular;
  • 320 kbps
Configuração "Alta taxa de bits" do Spotify para desktop disponível no Spotify Premium;
Configuração "Qualidade extrema" do Spotify para celular (atualmente só no iOS e Android);

Ogg Vorbis 

Segundo o site Infowester, é um padrão para áudio digital desenvolvido pela Xiph.Org Foundation totalmente open source (isto é, possui código aberto) e livre de patentes. Os arquivos nesse formato, cuja extensão é .ogg, costumam ser um pouco menores e com qualidade igual ou superior aos arquivos em MP3. Para quem quiser se aprofundar, aqui estão dois links para navegação:


Revelações

Em pouco tempo de uso, pude descobrir alguns talentos que vou relacionar abaixo. No menu Navegação, gênero Rock, você irá encontrar entre muitas, uma chamada "Funky Heavy Bluesy". Com quase 400 mil seguidores, essa linda pastinha revela grandes talentos da música – pelo menos pra mim.


Bom, chega de papo e segue alguns que estão na minha lista de favoritos. Difícil é relacionar os melhores dentro de uma playlist repleta de som massa.

·        Bryce Janey – Funky Guitar Blues
·        Oli Brown – Open Road
·        Simon McBride - No Room to Breathe; Don’t Be a Fool
·        Kenny Wayne Shepherd – True Lies; Blue on Black
·        Philip Sayce Group – Morning Star
·        Gugun Power Trio – Vixen Eyes
·        Jonny Lang – Lie To Me
·        Paulo Mendonça – Justin Case, Honey

...e por aí vai.

De todos esses relacionados, só conhecia o Jonny Lang. Espero gostem e aproveitem as dicas. Se tiverem mais indicações, por favor, publiquem nos comentários abaixo da página.


Obrigado pela leitura, bom som e até a próxima!

Douglas



terça-feira, 7 de junho de 2016

Epiphone Les Paul Special Vintage Sunburst

Essa guita foi a minha primeira aquisição, literalmente. Logo quando começamos a formar a banda RUS (veja o post), o Paulinho me vendeu depois de assumir o contrabaixo, se não estou em enganado, no ano de 2002. 

É uma guita de muito peso nos graves no captador do braço e tem um médio bem regular na mistura dos dois caps. O timbre sempre me agradou, remetendo aos modelos clássicos Les Paul. Mesmo ela tendo dois humbucker, o captador da ponte consegue tirar agudos com um bonito timbre que uma guita de entrada merece ter. O braço bastante fino e gostoso de tocar também sempre me agradou. Por vezes, sentia falta de uma escala um pouco mais "deslizante". Mas pouca coisa. 


O corpo da guita "flat", achatado e mais fino, faz do seu corpo uma guita fácil de tocar e automaticamente leve por ter menos madeira que os corpos clássicos mais gordinhos das séries acima da Epiphone ou Gibson. A pintura é muito bem feita e o sunburst padrão do modelo também sempre me agradou.



As tarraxas a meu ver, poderiam ter um pouco mais de qualidade. Muitas vezes precisava fazer a afinação do instrumento quando as cordas (principalmente a sol), desafinavam. Mas, considerando o grande tempo que fiquei com ela, não deu manutenção ou defeito algum.


Depois de um tempo com ela padrão fábrica, resolvi trocar os captadores e colocar um modelo gold. Comprei pela internet com referência das especificações técnicas, sem marca mesmo. Ficou style!

Algumas fotos dela em atuação ainda com o captador original; Na primeira foto, uma modelo Special do meu amigo Felipe, na cor preta.




Captador modelo Gold:




A Special II, da qual nunca toquei, é bastante igual à primeira. Pra mim, é uma guitarra que se enquadra no rock, pop e blues. Quem tiver interesse na guita e ainda não teve oportunidade, se a modelo dois tiver o mesmo padrão de construção da primeira, pode investir sem medo que a guita vai te surpreender.

Até a próxima!

Douglas

quinta-feira, 17 de março de 2016

Banda RUS - Recordações Memoráveis

Esse post tem a intenção de relembrar a banda R.U.S. - Reação Ultra Sonora. Banda independente formada por jovens amigos, da qual fiz parte com muito carinho.

Lençóis Paulista-SP, Janeiro de 2002

A cidade com 60 mil habitantes ainda não havia recebido um grande número de bandas independentes até o ano 2000. Amantes da música de diversos estilos, especialmente do pop e rock, marcando presença em bares e casas de shows da cidade e região. Em pouquíssimo tempo já eram diversos grupos formados.

Tinha rock, pop, country blues, metal, sertanejo. As "Tardes do Rock", um dos festivais mais bacanas de Lençóis - realizados no Recinto de Exposições José Oliveira Prado - Facilpa (site), já teve mais de 20 bandas se apresentando no mesmo dia. Era um festival sem hora pra acabar. Uma energia muito agradável e uma satisfação enorme pra todos que se apresentavam. Tinha aquela rivalidade saudável e todos eram amigos. 

Beer Pub, Casa Blanca, Hobby Beer, Bar do Pinguim, Liga do Chop, Bar do Luizinho, quermesses e escolas foram alguns dos locais que estivemos presentes. 

Link: Município de Lençóis Paulista "Cidade do Livro" (Wikipédia)

O início sem compromisso

Pelo fato de ter uma guitarra em casa, eu e meu primo Luiz (Dents) tocávamos juntos nos finais de semana e fazíamos aula pra aperfeiçoar o conhecimento. O professor era o querido amigo, João Martin. Tirar solos do Slash, músicas do Dire Straits, era de praxe. Então, tudo começou com o convite do meu primo pra tocar na casa de um amigo de escola, Paulo Ricardo (Paulinho).

Foi a primeira vez que vi uma bateria de perto... Fiquei apaixonado pelo som! Em um estúdio improvisado, mas muito bem feito nos fundos da casa, (que hoje é um estúdio muito bem construído e de fino acabamento) num quarto pequeno, o som rolava sem dó. Era o que bastava; As caixas de papelão (caixas de ovo) na parede davam o ar da graça e faziam a acústica do ambiente. É tipo uma criança pela primeira vez no parque sem os pais. Abaixo fotos do estúdio depois da reforma e adaptação completa.




Lá conheci o nosso querido batera, Denis Nogueira (Puca). Em pouco tempo todos se tornaram amigos com algo incomum; a música. Ensaiar e fazer cover de sucessos passou a ser o compromisso dos finais de semana. Paulinho no contrabaixo. Pensa na alegria da turma se juntando pra fazer um som pela primeira vez. Foi realmente mágico ouvir todos os instrumentos juntos, como conto a seguir.


Estúdio foi reformado em 2013 depois do aparecimento de cupins na madeira.

Integrantes (o tempo foi generoso com todos)


Formação 1 - Luiz na guitarra, eu no vocal e guitarra, Paulinho vocalista oficial e contrabaixo, Puca na batera;

Formação 2 - Com a saída do Puca, o Ricardo Romero (Rick) assumiu a batera e também o backing vocal;



Formação 3 - Daniel Simões na guita e Myller Valvassori no contrabaixo também integraram o RUS;



Formação 4 - Felipe Valvassori, nosso parceiro que assumiu a guita depois da minha saída;

Nome da Banda e Logo

O nome foi um fato e engraçado; Todos davam sugestões de nomes, logotipos, ideias, mas nada ficava bacana. Até que um dia o Paulinho chega pra gente e diz que estava fazendo trabalho de química para o colégio, e teve a ideia; Reação Ultra Sonora. Um logo com as setas simulando uma reação química, e a sigla RUS no meio. Feito!




Amigos especiais e colaboradores

Tínhamos muitos colaboradores. Verdadeiros amigos. Companheiros apaixonados pela música, e que não se importavam muitas vezes em "ganhar" um só lanche na noite ou entrar no camarim e tomar uísque na faixa. E o que mais era preciso? Nada. Isso era o legal. Viajar, montar a batera, passar o som. Estar entre amigos era o mais prazeroso. A banda sempre teve muitos amigos e familiares por perto. As viagens eram uma verdadeira família na estrada. Pais, irmãos, namoradas, amigos...  Uma "equipe" enorme. Aproveito pra agradecer a todos, por tudo que fizeram. Hoje bate aquela saudade porque tudo era feito com o coração. Difícil citar nomes e seria injusto deixar alguém de fora. Quem esteve presente, sabe. A todos, MUITO obrigado mesmo! Um agradecimento pelo parceiro de todas as horas, Myller Valvassori (Milão), o qual nos ajudou imensamente em praticamente todos os assuntos; manutenção de equipamentos, estúdio, som de palco. Obrigado! 





Não posso esquecer da minha querida namorada na época, hoje esposa, Kelen, que esteve presente em todos os shows, dando o suporte e fazendo vários papéis... Holding, plateia... Obrigado! [Te amo!]

Fotos (final da página)

Em 2006 me mudei para São Paulo, capital. Foi o início da minha saída da banda, que se concretizou em 2007. Por dificuldade na logística, acabei atrapalhando a banda em muitas datas. Achei melhor deixar a turma seguir o caminho livre...

Vídeo: Inauguração da LOCO LIGHT - Lençóis Pta., Data: 22/05/2005

O Fim

Foram anos de parceria e amizade que ainda permanecem. No grupo aprendemos dividir, compartilhar e realizar reações em todos que assistiam a nossas apresentações, por mais simples que fossem. Até o ano de 2008 a banda teve presente nos bares e casas de show da região. Depois disso, muitos estavam na faculdade e a banda sentiu a ausência de todos.

10 anos depois 

Hoje ocupados pela vida profissional e pela vida a fora, todos estão bem. Isso é o importante. Essa paixão pela música, pela guitarra pode adormecer por um tempo, mas jamais será esquecida.





Até a próxima!
"Ame a vida e os bons amigos, pois a vida é curta e os bons amigos são poucos."